Durval levantou os olhos e viu um velho de rosto marcado pelo tempo, encurvado, usando um chapéu redondo e um agasalho cinza claro, apoiado em uma bengala preta com uma pedra preciosa vermelha do tamanho de um ovo de ganso no topo.
A primeira impressão que Durval teve foi de um homem idoso e frágil, mas claramente distinto e abastado.
O idoso se aproximou de Durval e sorriu levemente, as rugas em seu rosto lembrando a casca de uma laranja.
- Deixe-me me apresentar. - Disse o velho, sentando-se ao lado de Durval com a ajuda de Paula. - Meu nome é Simão Barros.
Durval serviu um chá para Simão e disse:
- Beba, Sr. Diretor.
- Que diretor? - Simão riu, balançando a cabeça. - Sou apenas um velho à beira da morte.
Durval sorriu sem dizer nada, apenas observando Simão.
Simão falou calmamente:
- Não precisa olhar tanto. Como líder da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, tenho algum poder. - Durval permaneceu em silêncio, apenas bebendo seu chá. - Lucas me disse que você é m