MARCUS
Meu sangue gelou quando Nathan mencionou um atirador de elite. Ele já estava de pé, de olhos arregalados, olhando para minha esposa. Ela, por outro lado, manteve os olhos em mim. Parecia calma, como se nada estivesse acontecendo, como se não tivesse um alvo pintado na testa. Como se a vida dela não estivesse ameaçada.
Enfiei a mão no bolso e puxei o celular. Naquele momento eu me coloquei diante da minha esposa, protegendo-a. Eles iam ter que me matar primeiro para chegar até ela, eu não ia perdê-la por porcaria nenhuma. Disquei para George. Aquele velho ainda ia ser a minha morte.
Ele atendeu quase imediatamente e isso me fez pensar se ele sabia o que estava acontecendo.
— Senhor. — Ele atendeu.
— Me diga que diabos está acontecendo, George.
Houve silêncio, e isso só me irritou ainda mais.
— George! — Eu rebati. Aqueles homens eram afoitos no gatilho, e eu não queria que ficassem nervosos e atirassem.
Eu tinha acabado de prometer à minha esposa que ninguém morreria, inclusive e