OLIVIA
Eu estava com muita raiva. Como tinham podido fazer aquilo comigo? Eu odiava também não conseguir me lembrar. O que tinha acontecido comigo? Uma parte de mim queria acreditar no que meu pai dissera sobre Nathan, mas eu não queria acusá-lo de algo que ele não tinha feito. Quem poderia ter feito isso? Eu não conhecia ninguém em Macau.
Eu tinha tido sorte de aquele homem não ter feito nada além de tirar fotos. Isso indicava que as fotos eram o que ele queria. O objetivo parecia ser manchar a minha imagem, mas por quê? O que pretendiam ganhar com aquilo?
Eu saí do meu quarto, encontrei Nathan no saguão e nós fomos juntos até o estacionamento.
— Você está bem?
Eu nem olhei para ele. Eu não queria que ele ou qualquer outra pessoa visse o quanto eu estava despedaçada. Eu tinha filhos e um marido. Uma empresa para tocar, com acionistas que não gostavam de mim. Uma coisa daquelas não ia ajudar em nada.
— Estou bem.
Ele suspirou.
— Se você não estiver se sentindo bem, eu posso ir a esta r