MARCUS
A viagem do aeroporto até o hotel não foi longa, porém, para mim, pareceu uma eternidade, pois, a cada momento que passava, a minha ansiedade aumentava, e o coração se apertava ainda mais com a expectativa de rever minha família. Eu estava desesperado para encontrá-los e, ao mesmo tempo, uma inquietante dúvida martelava no fundo da minha mente, como se me perguntasse "E se, mais uma vez, Nick tivesse mentido para mim? E se tudo não passasse de uma corrida inútil atrás de sombras, sem que eu me desse conta?"
Ainda assim, agarrei-me à ideia de que tudo havia sido cuidadosamente planejado e de que eu tinha executado cada passo de forma correta, porque estava convicto de que Nick não mentiria para mim, pelo menos não dessa vez. Eu tinha ouvido o medo em sua voz quando falou comigo e sabia que era real, visto que o medo podia destruir um homem, e eu acreditava que Nick já estava quebrado. Ele havia confessado e, portanto, eu precisava confiar nisso, já que, se não confiasse, enlouque