OLIVIA
Quando recobrei a consciência, percebi que estava deitada em uma cama de hospital. Meu braço se encontrava engessado e pai permanecia sentado ao meu lado.
Ele notou que eu abria os olhos.
— Você acordou, que bom. Você me matou de susto. Nunca mais faça isso comigo de novo.
Eu não entendia nada.
— O que estou fazendo aqui?
Pai franziu a testa.
— Você sofreu um acidente, Olivia.
Lembrei-me de ter saído do shopping e, de repente, todas as cenas invadiram minha mente.
— Ah, agora me lembro. Como soube?
Ele suspirou, exausto.
— Eu tentava ligar para você quando um paramédico atendeu. Foi ele quem me contou sobre o acidente.
Eu deveria encontrar Marcus para almoçar.
— Que horas são? Você precisa avisar Marcus onde estou para que ele não se preocupe.
Pai estalou a língua.
— São dez da noite. Aquele desgraçado sabe que você está aqui.
Minha testa se contraiu ainda mais. Por que ele chamava meu marido assim?
— Não o chame desse jeito, pai.
Ele riu, sem humor.
— E como mais eu deveria cha