- Como eu poderia saber? - Exclamou Gabriel, furioso.
Se não fosse por esse Valentino, Isabela não teria vindo para doar sangue e não teria mencionado o que aconteceu quatro anos atrás.
Só de pensar nisso, já se irritava.
Vendo sua raiva, Cláudio, com tato, mudou de assunto:
- Sobre a pergunta que você me fez da última vez, não posso te dar uma resposta definitiva. Se quer ter certeza de que é a mesma pessoa, o método mais direto é um teste de DNA.
Gabriel estreitou os olhos:
- O DNA nem sempre é confiável.
- O cara está morto, do que você ainda tem medo? Tem medo de que ele ressuscite?
Gabriel franziu a testa e olhou para ele friamente:
- Quem te disse que ressuscitar é impossível?
Cláudio sentiu um arrepio. Se não fosse médico, teria acreditado.
- Gabriel, não seja tão paranoico. Ela deve ter alguma liberdade social, senão qual a diferença entre você agora e antes? Você ainda está controlando a liberdade dela.
- Cláudio, você é muito ingênuo.
Gabriel apertou os lábios, emanando