Após toda essa confusão, Sílvio sugeriu que todos descansassem um pouco, comessem algo e voltassem a se reunir em meia hora.
Ninguém discordou disso e todos se dispersaram.
Isabela seguiu André até a sala de descanso ao lado e, depois de empurrá-lo para o lado, escolheu um sofá que ficava a certa distância dele.
Durante todo o tempo, ela não olhou para André uma única vez.
Ela não era uma pessoa de coração generoso. Toda vez que via André, ela se lembrava do rosto de Mônica, o que lhe causava uma dor intensa.
- Isa... - André se aproximou dela em sua cadeira de rodas. - Desculpe. Você está disposta a me ouvir explicar?
Isabela não levantou os olhos:
- Naquele dia, eu te dei uma chance, mas você não disse nada. Agora, se explicar novamente, será apenas uma história inventada?
- Não, não é. Naquele momento, eu estava confuso. - Respondeu André.
- Deixe pra lá. - Disse Isabela.
Ela olhou para André e apertou os lábios:
- André, esqueça. Você sabe que, independentemente de qualquer expli