- Você está bêbada, venha comigo - Disse Gabriel, estendendo a mão.
Isabela afastou a mão dele e olhou friamente em sua direção:
- Com que direito você fala assim comigo? Gabriel, de todas as pessoas do mundo, você é quem menos tem esse direito! Quem me fez ficar assim, não foi você? Com que direito você se faz de bom samaritano agora?
Gabriel, com a mão ainda suspensa no ar, a encarou com uma mistura de impaciência e resignação.
Suspirando e ignorando a resistência dela, ele a levantou nos braços e caminhou em direção ao camarote mais afastado.
- Me solte! Eu vou chamar a polícia! - Exclamou Isabela.
- Chame a polícia, então. Esperarei aqui pelos policiais. - Respondeu Gabriel, desafiador.
Ao entrar no camarote reservado, Gabriel a colocou cuidadosamente no sofá.
- Sei que você está temperamental e precisa desabafar, Isa. Não vou impedir. - Disse ele, passando uma cerveja para ela e apontando para a própria cabeça. - Pode me bater aqui, não vou reagir. Faça isso até se acalmar.
- Voc