André não especificou detalhes e Isabela não pressionou.
De qualquer forma, ela não precisava se preocupar, pois André estava com certeza de que resolveria as coisas.
Depois que Iara preparou a água, Isabela ajudou André a entrar no banheiro. O restante do trabalho foi deixado para uma ligação convocando Cláudio para ajudar.
Ao sair do banho, Cláudio reclamou enquanto enxugava os braços, dizendo:
- Isabela, que tal contratar um enfermeiro ou até mesmo um homem para ajudar? Ou você pode fazer isso sozinha. Sempre me tratando como um empregado, isso é justo?
Isabela trouxe uma sopa que estava cozinhando desde cedo.
- Eu não confio muito nos outros. A sopa é apenas um gesto pequeno, aceite, por favor.
Ele queria recusar, mas o cheiro da sopa era irresistível, até melhor do que a feita pelo cozinheiro da sua casa.
Assim, Cláudio, sem qualquer raiva restante, segurou a sopa e comentou:
- Se você não confia nos outros, faça você mesma. É a maneira mais confiável.
Isabela ficou corada.