Esta voz parecia familiar...
Isabela olhou para cima e ficou perplexa:
- Ri... Rivaldo?
- Sim, sou eu! - Rivaldo sorriu com a boca aberta, mostrando uma fileira de dentes, com um espaço vazio no meio, e ao falar, sua voz saía um pouco distorcida.
- O que você está fazendo na Cidade S? – Perguntou ela.
- Minha tia achou que eu amaldiçoei meu tio até a morte, então ela me entregou para o meu tio que faz negócios aqui. Ele veio ver o médico no hospital e eu vim junto. – Disse Rivaldo.
- E seus pais, onde eles estão? – Perguntou Isabela.
- Meus pais... - Rivaldo sorriu amargamente. - Eles provavelmente estão mortos.
Esse garoto definitivamente não estava dizendo a verdade, mas ao olhar para sua aparência, Isabela sabia que ele não estava indo bem.
Ela estendeu a mão e acariciou a cabeça de Rivaldo.
- Olha só para você, como emagreceu, seus sapatos estão rasgados, você... - Isabela sentiu pena dele. - Por que você não me diz o nome dos seus pais? Talvez eu possa ajudar a procurá-los.
Rival