No hospital.
Isabela acordou duas horas depois.
Apesar de estar muito fraca, ela se recusou a descansar mais, insistindo em ver André.
Cláudio não teve escolha senão levá-la até ele.
Através do vidro, ela pôde ver André na cama, cheio de tubos e coberto de bandagens, parecendo um múmia, sem qualquer sinal de vida.
Isabela mordeu o lábio, apoiando-se na parede, seus olhos se encheram de lágrimas.
Ela simplesmente não conseguia aceitar que as pessoas ao seu redor estavam enfrentando uma situação tão terrível.
Cláudio estava prestes a dizer algo para confortá-la quando ela perguntou:
- Cláudio, será que eu sou uma desgraça?
Ele ficou surpreso com a pergunta e respondeu:
- Por que você pensaria assim? Isso não tem nada a ver com você...
- Mas as pessoas ao meu redor, meus pais, tio Cardoso, Sofia, todos morreram, até mesmo os meus dois bebês, só João está um pouco melhor.
Cláudio não sabia como consolá-la e disse depois de pensar por um momento.
- Pelo menos Gabriel está bem, ele e