Isabela sentiu um aperto no coração, a respiração parou por um instante.
Realmente parecia que ela não tinha como explicar.
O mundo não tinha tantas coincidências...
Mas, tanto para si mesma quanto para André, ela não podia abrir a boca.
- Como você quer que eu explique? - Isabela afastou-o e sorriu. - Na verdade, é muito fácil de explicar, por que você não pensa por que está me perseguindo?
Gabriel semicerrou os olhos, segurou a mão dela e a pressionou novamente na cama.
- Isa, pare de me enganar.
- Você me vê como uma substituta, e eles também, não é difícil de explicar, certo? – Respondeu Isabela.
Gabriel sabia muito bem que era apenas Isabela se recusando a abrir a boca.
- Você não quer ver seu irmão? Nos últimos quatro anos, ele teve uma vida miserável, você sabia? Um vegetativo que precisa se recuperar e ainda teve que participar do funeral de sua própria irmã, você sabe o quão triste isso é? – Disse ele.
Ao pensar em João, o coração de Isabela se contraiu.
Ela realmente havia fa