O primeiro instinto de Isabela ao avistar aquela figura foi correr.
Então, enquanto caminhava rapidamente para a frente, ela estendeu a mão para sinalizar um táxi.
Apesar de ser uma avenida principal, não havia nenhum táxi à vista naquele momento.
Justo quando ela começava a ficar impaciente, uma mão se estendeu pelo lado e a segurou.
O homem não lhe deu a chance de falar e a puxou em direção ao carro.
- Me solte!
O homem não deu atenção a ela.
- Gabriel, eu disse para me soltar! Você quer que eu grite por ajuda no meio da rua?
Diante de suas palavras, Gabriel finalmente parou e se virou para olhar para ela.
- Eu só quero te levar a algum lugar, é só isso.
- Eu não quero ir com você! Me solte!
Vendo sua mão ficar vermelha de tanto se debater, Gabriel sentiu uma pontada de culpa e depois de alguns segundos, a soltou.
Isabela não hesitou nem por um segundo. Ela sinalizou a um táxi à beira da estrada e, sem esperar que parasse completamente, abriu a porta e entrou.
- Senhorita, você acabo