No hospital, Isabela adentrou a sala carregando uma caixa térmica.
- Já terminou de ler esses livros? Precisa de algo novo para ler?
Bernardo ergueu os olhos ao ouvir sua voz e, ao vê-la, colocou o livro que segurava de lado, um sorriso iluminando seu rosto.
- Não preciso, mas por que veio?
- Prometi que viria te visitar todos os dias. Como poderia faltar? - Ela abriu a caixa térmica com um gesto gracioso. - A refeição de hoje pode ser um pouco simples, é só uma canja de frango desfiado. Espero que não se importe.
Bernardo se surpreendeu por um momento.
- Não me importo. Você está tão ocupada, e ainda assim encontra tempo para vir até aqui. Já estou bastante satisfeito.
- Não diga isso assim. Você é meu benfeitor. - Isabela serviu a sopa e a colocou à sua frente. - Vá, coma enquanto está quente.
- E quanto aos assuntos do estúdio...
- Eu vou cuidar deles. Não se preocupe, apenas coma.
Em seguida, ela notou o buquê de flores na cabeceira da cama e comentou:
- Coma, vou pegar um novo