A porta da sala de emergência se abriu antes de Cláudio ter terminado de falar, um médico se aproximou dos dois.
- Ainda bem que ela foi trazida a tempo. A paciente não está em perigo de vida por enquanto. Mas perdeu uma quantidade significativa de sangue, ela precisa de repouso por um tempo.
Isabela se levantou às pressas, perguntou ansiosamente:
- Doutor, os arranhões em seu corpo...
Embora ela apenas tivesse visto uma perna, ela sabia que o corpo inteiro de Sofia certamente estava coberto de feridas sangrentas.
O médico suspirou:
- Acabamos de aplicar todos os curativos necessários, mas ainda será necessário continuar com os cuidados externos.
- Então... - Isabela franziu o cenho, mordeu os lábios. - Ela vai ficar com cicatrizes?
- Isso dependerá de recuperação dela.
- Obrigada, doutor.
Os dois seguiram até a cama de Sofia. Isabela a viu deitada na cama, com o rosto pálido, e ela se sentiu culpada e triste em seu coração.
A vida de Sofia já era difícil, como...
Lágrimas escorriam