Assim que as palavras foram ditas, Isabela tomou a cerveja da mão de André e a bebeu em um só gole.
- Ainda tem mais? – Perguntou ela.
André ficou confuso por um momento e demorou a reagir.
- Mais o quê?
- Cerveja, você não estava bebendo? - Isabela sentou ao lado dele. - Por que beber sozinho?
André ainda estava um pouco incrédulo e, com as costas da mão, tocou a testa de Isabela, sentindo que estava um pouco mais quente que o normal. Parecia confirmar que aquela pessoa à sua frente era a Isabela viva e real. André se recuperou de repente.
- Isabela, o que você está fazendo aqui? Você ainda está com febre, volte e descanse.
Mas Isabela não se moveu, olhou para ele com olhos cheios de tristeza, mas com um sorriso nos lábios.
- André, me deixe ser impulsiva desta vez, está bem?
- Não, Wagner disse... – Disse André.
Isabela se levantou e segurou a mão dele, com um tom ligeiramente mimado.
- Acompanhe-me para beber, por favor? Apenas desta vez.
Ela queria se embebedar esta noite.
Embora