Cláudio levou Gabriel até o terraço onde Isabela tinha caído.
- Você está sóbrio?
Os olhos de Gabriel estavam negros, mordeu o lábio sem paciêcia.
- Cláudio, você está cansado da vida?
- Olhe aqui. - Cláudio apontou para o chão. - Gabriel, aqui é o lugar onde Isabela caiu, o lugar onde você a empurrou com suas próprias mãos.
- Eu não a empurrei.
- É apenas o que você pensa. Você se colocou no lugar de Isabela? No momento em que ela estava caindo, quanta dor que ela sentiu? Você já pensou nisso?
Gabriel tremeu e olhou para a beira do terraço, lembrando-se do olhar de Isabela naquele momento. Quando se lembrou de suas lágrimas, uma dor de cabeça o atingiu.
Cláudio avançou rápidamente na frente dele, segurou-o pelo seu colarinho e xingou:
- Você é egoísta demais! Não merece o amor dela. Isabela só poderia ser cega para se apaixonar por você.
Gabriel soltou as mão de Cláudio, disse com raiva:
- Ela me traiu.
Ele não queria admitir, Isabela não apenas o traiu, mas também o deixou fazer d