Ao avistar Isabela, André desligou o telefone, baixou o olhar e falou suavemente:
- Isa, por que você está aqui? Deveria estar descansando.
Isabela ficou surpresa por um momento e sorriu levemente:
- Ainda não estou tão mal quanto você. Quem deveria estar repousando é você na verdade.
André sempre tinha sido gentil como uma joia polida, nunca havia explodido de raiva, o que a surpreendia.
Sofia ajudou ela a se acomodar em uma cadeira, colocou a tigela de sopa na mesa e saiu do quarto.
- Vou comprar frutas para vocês.
- Está bem, volte logo.
Sofia fechou a porta com um sorriso:
- Pode confiar em mim.
No quarto os dois ficaram sozinhos, e a atmosfera esfriou subitamente.
Após um breve momento, Isabela apertou os lábios:
- André, você me salvou mais uma vez, estou realmente grata.
- Você veio mais uma vez.
- Desta vez... Se você não tivesse me protegido, mesmo que eu estivesse bem, o bebê certamente não teria resistido.
Dito isso, ela colocou a tigela de sopa na mesa.
- Beba a sopa que a