UTI.
Isabela vestiu o equipamento de proteção e se aproximou da beira da cama, observando o homem que lutava para respirar, sentindo um aperto na garganta e com os olhos turvos.
Quatro anos atrás, quando Gabriel foi informado de sua morte, será que ele sentiu o mesmo?
Apesar de o detestar profundamente, vê-lo à beira da morte fazia seu coração doer involuntariamente, a ponto de ela mal conseguir respirar.
Após algum tempo, ela finalmente se sentou devagar.
- Gabriel, se você ousar me enganar, eu prometo que te reduzirei a cinzas, você acredita?
No entanto, a única resposta foi o som dos aparelhos pingando no quarto.
- Gabriel, eu realmente te odeio, desejo até que você morra, mas se você realmente morrer, quem será o meu ódio? - Isabela mordeu o lábio e tocou suavemente a bochecha quente do homem. - Gabriel, se você não acordar, como vou acreditar no que disse? Você não ia me mostrar a prova de que é o Sr. M? E que a Giulia não tem nada a ver com você? Se você morrer assim, não acred