- Isa? Isa? Isa, você está me ouvindo? - Pedro, chorando, insistia em chamar. - Isa, não adormeça, por favor, não adormeça...
Quem era? Quem estava chamando ela?
Tudo ao redor estava escuro, e de repente, uma voz familiar ressoou acima de sua cabeça, chamando ela repetidas vezes.
Mas ela não conseguia se lembrar de quem era.
- Isa, me perdoe... Me perdoe, por favor, não adormeça...
Perdoar?
Por que pedir perdão?
Subitamente, a imagem de alguém com uma faca de cozinha e esfaqueando ela cruzou sua mente.
Doía demais, doía intensamente...
Ela, abruptamente, conseguiu enxergar claramente o rosto da pessoa: era Dario!
Em um estado de confusão, ela repentinamente abriu os olhos pesados e olhou para cima, apenas para distinguir vagamente o rosto de Pedro.
Então era Pedro quem a chamava.
Ao ver seus olhos abertos, Pedro rapidamente segurou sua mão, correndo para o lado da cama enquanto fungava:
- Isa, você precisa resistir! Vou contar tudo a ela.
Ela abriu a boca com esforço e chamou seu nome.