Arthur Alencar
Depois de deixar Ana Maria no quarto e dá ordens a todos, eu sai do hotel com a cabeça quente, pronto para matar um. Descobri que o cara é um playboyzinho daqui do Rio, ele acha que por ser filho do dono de uma das maiores empresas pode ir assim, fazendo o que quer com a mulher dos outros. Avistei ele, no salão, um que eu frequentei muito nas minhas viagens para o Brasil.
— Arthur! Você por aqui? —Paulo diz e nos cumprimentamos.
— Quando tempo Paulo. — Digo com uma cara de poucos amigos.
— Muito tempo mesmo. — Ele rir. — Mas o que te trás aqui?
— Esse idiota aí. — Aponto para o cara.
— Está me tirando parceiro? — O infeliz diz. Ele está querendo me peitar?
— Como assim? — Paulo pergunta. Ele está sem entender nada. — Otávio o que você fez desta vez?
— Estrupou minha esposa.
— QUE? — Paulo grita, completamente alterado.
— Por que o espanto Paulo? — Pergunto com ar de deboche.
— Por que esse delinquente é meu filho. — Paulo diz furioso. Agora eu que estou espant