Ana Maria
Estávamos na praia, os quatro pombinhos estavam jogando vôlei, Arthur sentado na cadeira de rodas observando eles e eu morrendo de sede.
— Arthur, eu vou comprar alguma coisa para beber, estou com sede, não sai daí.
— Ficarei aqui, do mesmo jeito que me deixar. — Ele diz rindo.
— Panaca! — Digo. Saio de perto indo a procura de algum restaurante.
— Olha quem eu encontro aqui.
Não acredito! Sério isso Brasil? Certamente tem alguma coisa na minha cara que está escrito, essa pessoa é muito má, ela merece ser perseguida.
O troglodita de alguns dias atrás está bem na minha frente. O que ele faz aqui? E o que eu fiz para merecer isso?
— Me deixa em paz. — Digo continuando a andar.
— Acho que não. — Ele segura meu braço e me puxa pra um lugar afastado. REALMENTE EU DEVO TER ROUBADO A TORRE ENFELL.
— Me larga...
— Se não?
— Vou gritar. — Digo.
Ele pegou um paninho e colocou no meu nariz, eu apaguei.
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Acordei em um chão sujo, jogada lá, olhei para todos os lados até que encont