CAPÍTULO 126
Rebeca Prass Duarte
Eu não imaginei ouvir do Enzo o que ele sente por mim. Na verdade, eu só percebi que realmente sentia o mesmo, quando o ouvi dizendo, então eu tinha certeza que o que sentíamos era amor.
— Será que ainda tem gente lá fora? — perguntei ao me lembrar que alguns nos viram entrar.
— Só tem um jeito de descobrir! — Enzo sorriu com o canto da boca, e virou a chave da porta daquele banheiro. Fui até ele e bem perto perguntei:
— Acha que alguém ouviu? — soltei um leve sorriso.
— Você se importa? — questionou, mas dei de ombros. — Como eu pensei! — sorriu, terminando de abrir.
Quando saímos, parecia tudo fechado, e todos já haviam ido embora.
— Vai mesmo querer ficar com a arma menor? — ele perguntou.
— Sim! Quando tiver mais experiente eu vejo outras! — ele assentiu e fomos saindo.
Enzo puxou a minha cintura pra ele, andou agarrado a mim do lado de fora. Passamos por dentro da boate e a sensação