Vulnerável

CAPÍTULO 135

Rebeca Prass Duarte

Fiquei pasma ao saber que não havia apenas “um”, bebê na minha barriga, e sim, “dois”.

A médica foi muito atenciosa, e acho que o Enzo ficou um pouco nervoso, pois começou a fazer várias perguntas para a doutora.

— Olha, vamos ser práticos! A senhora escreve tudo aí o que pode e o que não pode, e depois a gente lê em casa! — a médica sorriu e levou um tempo, digitando.

Quando saímos de lá, ficamos em silêncio, e perto do carro, quando fui abrir a porta, ele me virou de frente para ele e me abraçou.

— Agora seremos uma família, Rebeca! — retribuí o abraço.

— Te amo...

— Eu também te amo, ragazza! — ficamos um tempo ali abraçados, e estranhei quando ouvi uma voz:

— Olha só que coincidência... — me virei e vi que uma das atendentes da boate estava ali, daquelas que fazem programas.

— É... — dei pouco ênfase, ela foi uma das primeiras a rirem de mim quando comecei na boate.

— Alguém está doente? — ela perguntou e já me estressei, “será que a
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