Capítulo 53. O que é real?
—Como foi o sonho que você teve? —Gavin evitou a pergunta fazendo outra.
Isso conseguiu distrair Marina, ela franziu a testa e pensou antes de dizer.
—Foi muito estranho, não pode ser real.
—Diga-me e eu lhe direi se é real.
"Eu estava com você", Marina ficou muito vermelha. Numa cama e eu - Marina mordeu o lábio inferior, teve vergonha de dizer que estava amarrada -... senti frio e não consegui te ver, mas vi seu braço, e seu anel.
Marina deu testemunho acariciando levemente as intrincadas linhas da tatuagem com as pontas dos dedos no antebraço de Gavin.
"Não parece muito irreal", murmurou Gavin, com a voz embargada.
Sua boca estava seca e seu coração disparado. Sem citar outra parte de sua anatomia; o tímido toque de carinho de uma garota que ele prometeu não tocar para começar o está deixando louco.
Marina sorriu não muito convencida.
—Não acho que seja real, porque aí tudo mudou, corremos por um corredor e atiraram na gente; e você me protegeu —Marina ri