Lara
O cheiro de incenso suave ainda pairava no ar quando abri os olhos. A luz do sol invadia a tenda, filtrada pelos tecidos brancos que balançavam levemente com a brisa. Estava nua sob as almofadas, coberta apenas por um lençol leve e pelas marcas da noite anterior.
Minha pele ainda ardia nos pontos em que ele me mordeu. Entre as coxas, a memória do corpo dele em mim ainda latejava.
Khaled dormia com um dos braços jogado sobre a minha cintura, o peito nu subindo e descendo devagar. Mas era só aparência. Eu sabia que ele estava acordado — seu toque firme demais pra alguém adormecido.
Passei a mão com delicadeza por seu peito, desenhando os contornos dos músculos, as linhas do abdômen. Ele continuava quieto. Mas a respiração dele mudou. A pele arrepiou. E a coisa toda entre nós começou de novo.
Khaled (voz rouca): Acha que pode me acordar assim e sair impune?
Lara: Eu só estava te ad