Lara
O silêncio entre nós era denso, mas não desconfortável. A brisa morna do deserto, as lanternas balançando levemente, o cheiro doce do chá e o som sutil do vento acariciando a areia… tudo parecia conspirar contra a minha sanidade.
Khaled se aproximou devagar. As mãos dele tocaram meu rosto com delicadeza, como se ele estivesse com medo de me quebrar.
— Posso? — ele sussurrou, a voz rouca, controlada.
Assenti. E foi o suficiente.
O beijo veio calmo no começo. Terno. Mas com ele... nada ficava calmo por muito tempo.
Ele deslizou a mão pela minha nuca, intensificando o beijo até me deitar entre as almofadas. O vestido subiu um pouco com o movimento. A respiração dele já quente contra minha pele.
Khaled: Eu sonhei com você assim. Nesse deserto. Debaixo de mim.
Minha pele queimava, mas não era por causa do calor do deserto.
Ele levantou meu vestido até a cintura e tirou minha calcinha com lentidão.