HELENA

Fiquei ali jogada no chão chorando, até que escuto um barulho lá embaixo e logo percebo que é a Julia e outro homem que não conheço, pois não consigo identificar a voz. Mas também não me interessa muito ouvir o que eles fazem, pois a minha mente estava tão cheia que não conseguia pensar em nada, na verdade eu não tinha nem forças para me levanta mais eu precisava ir ao banheiro. Então me levantei e entrei no banheiro e fiz as minhas necessidades e logo após eu me olhei no espelho e vir como estava abatida e com os olhos bem inchados de tanto que chorei. Liguei a torneira e lavei o rosto e voltei a sentar no chão e imaginar meu pai e minha mãe, eu estava tão fora de mim que estava enxergando os dois na minha frente e fico imaginando como seria a minha vida se eles estivem aqui agora e como eu seria feliz com eles até que

vejo um barulho na porta e vejo a Julia entrando e junto com ela um homem eu fico em choque e não consigo falar nada, apenas levanto o rosto e vejo o olhar frio daquele homem sobre mim e isso me incomoda muito. Ela começa a falar comigo e só peço que ela me deixe em paz e ele lá parado só olhando e de repente ele diz que aceita a proposta e que vai ficar comigo. Nessa hora cai mais uma lagrima do meu olho e eu começo a sentir um nojo dele. Os dois começam a conversar e logo ele se aproxima de mim e começa a me tocar eu não digo nada só sinto repulsa e vontade de chorar, mas tento me manter firme, porém quando ele aperta meu rosto eu não penso duas vezes e cuspo ele e o mesmo revida com um tapa bem na minha cara e foi tão forte que cair no chão chorando.

A Julia vem com ironia para meu lado dizendo que espera que eu seja feliz, ela sabe que me entregou para o diabo e que eu não serei feliz nunca mais na vida, do que adianta ele ser bonito se não tem coração? Ela vendeu minha alma ao capeta e eu? Eu estou condenada a uma vida infeliz e triste. Eu não consigo prestar atenção no que eles falam pois parece que estou presa em outra dimensão e de repente só sinto uma dor no braço e percebo que estou sendo arrastada por ele e eu fico indefesa ali sendo arrastada como uma folha e eu nem consigo dizer nada apenas derramar mais lagrimas. Até que ele me solta para falar com a Julia e percebo que os gritos que ouvir mais cedo era os dois transando e na hora eu não consigo desfaçar a minha cara de nojo e ele não me diz nada, apenas me empurra no carro e como estou muito cansada resolvo encostar a cabeça no vidro e falar com Deus.

Helena em pensamento:_ Pai eu te peço que me ajude a suportar tudo que está por vim na minha vida, eu não conheço esse homem e não sei do que ele é capaz, por favor me dar sabedoria para conviver com ele e não permita que ele me machuque... Do nada lagrimas descem do meu rosto e eu começo a enxugar e olho para o lado e vejo que ele está olhando para frente com uma expressão séria e não tem como decifrar o que se passa na cabeça dele, pois ele não muda o semblante de homem sério e perigoso e ai eu tento falar mais sai tão baixo que parece um sussurro.

Helena: _ Pa... para onde você irá me levar? Eu tento encará-lo mais quando vejo ele me olhando logo abaixo a cabeça e uma lagrima cai

Terror: _Garota fica susa aí que vamos para o Alemão e é bom parar de chorar que está me irritando... Ele diz e eu resolvo não dizer mais nada só olhar a rua através da janela do carro e fico ali distraída por um bom tempo que nem percebo que já entramos no morro e que o carro está parado e aí o senhor estressado abre a porta e me puxar novamente para dentro e sai me arrastando com tudo e diz: _Garota você tem algum problema de audição? Não está escutando não? Só quero falar com você uma vez beleza? ... Eu não consigo responder ao que ele diz, pois estou com tanto medo e ele ao perceber que não vou dizer uma palavra torna a me segurar e me arrastar para dentro de casa.

Espera eu tenho que reagir, não posso ficar assim.

Helena: _ você está me machucando sabia? Dar para soltar meu braço por favor? Eu ainda sei andar.

Terror: Muito engraçadinha você, eu acho bom guardar essa língua na boca e não me responder mal, pois eu posso fazer da sua vida um inferno

Helena: _ eu acho bem difícil piorar, não sei se você sabe, mas eu já estou vivendo um inferno... De repente ele me j**a no sofá de uma forma tão bruta que parece que vai me desmontar

Terror: _ vou falar uma vez só, olha para mim porra e presta atenção... Eu levanto a cabeça e fito os olhos dele que estão escuros..._ você não tem permissão para sair, vai ficar aqui dentro e limpar essa casa e cozinhar para mim e eu vou te dar um tempo para se acostumar com tudo isso até que possa cumprir com suas obrigações abrindo as pernas, pois não vou te sustentar de graça... Eu não digo nada continuo lá parada olhando para ele... Não tem permissão para falar com nenhum dos meus vapores, o único homem que pode falar sou eu e se eu pegar você de conversa com alguém sabe o que vou fazer com você ruivinha? ... Ele fala e me levanta e aproxima seu corpo do meu e eu fico ali parada sem conseguir me mover só sentindo a respiração dele ... _ eu vou te matar vagabunda, entendeu? ... Eu não consigo falar nada estou em choque e ele parece estar com raiva e segura o meu rosto com força me machucando.

Helena: Por favor, para! Você está me machucando ... Ele aperta mais e diz

Terror: Eu odeio que as pessoas me deixem falando sozinha e parece que você ama fazer isso, eu acho bom responder quando eu falar com você meu moranguinho, pois se não eu vou ter que te castigar. Vamos lá deixa eu perguntar novamente. Entendeu?

Helena: Entendi... Falei e deixei uma lagrima cair mais uma vez

Terror: A querida não chora, pois você nem apanhou ainda... Ele fala e dar uma risada diabólica e eu começo a tremer. Ele segura novamente no meu braço e me arrasta escadas acima e me j**a em um quarto e fecha a porta

Eu observo os moveis e percebo que é até um quarto bonito e me jogo na cama e começo a chorar até pegar no sono.