Eduardo Barreto.
Quando chegamos ao hospital Jane estava um pouco melhor e agradeci aos céus por isso. Eu sabia que meu irmão chegaria a qualquer momento e se o médico dissesse que ela estava bem, ele a levaria e tudo o que havíamos feito iria pelo ralo.
Fui até o seu quarto e quando cheguei encontrei o doutor Lopes, meu amigo. Ele me perguntou o que estava fazendo e eu contei a ele por alto.
— Ed, você está sempre envolvido em problemas – ele me diz rindo, ele pegou a prancheta dela e franziu o cenho.
— O que houve? – Perguntei a ele.
— Esse sobrenome não me é estranho, eu sou voluntário em uma clínica na baixada fluminense e recentemente chegou alguém com esse mesmo sobrenome. –Será que é quem estamos procurando? Se for é muita coincidência?
— Como é esse paciente?
— Um menino, com necessidade especial na verdade cadeirante, mas a criança não fala, a criança não fala, sei que como médico é errado o que vou dizer, mas aquele menino não merece estar naquele lugar.
Quando ele descre