“Parabéns, senhorita Harrys, em breve saberemos se o procedimento deu resultado." concordei, seguindo-o ao sair. "Você me deve 10 mil dólares." ele riu. "Já foi depositado em sua conta. Temos um contrato, não se esqueça disso." concordei. Grace Harrys sempre almejou oferecer o melhor para seu irmão desde que perderam a mãe. Contudo, o ambiente em que viviam arrastou Lucca para o abismo das drogas. Desesperada para resgatá-lo das garras do traficante, ela decide se tornar barriga de aluguel de um CEO misterioso, seduzida pela promessa de um generoso salário. Malcon Snyder é um CEO poderoso cujo mundo é despedaçado por um acidente de moto, deixando-o em coma por quase dois anos. Ao recobrar a consciência, ele se vê confrontado com uma revelação surpreendente: além de ter se tornado pai contra sua vontade, sua ex-namorada obsessiva, Davina, retorna para complicar ainda mais sua vida. Entre conflitos intensos e mistérios ocultos, Malcon encontra apoio em Grace, a babá de seu filho, para enfrentar os desafios que surgem em sua vida, revelando segredos que Grace jamais imaginou compartilhar com alguém.
Ler maisGraceUm mês depois, lá estava eu no financeiro do hospital, tentando manter a calma enquanto acertava a conta. O tempo que Justin passou internado havia somado quase 100 mil dólares, devido às complicações que ele teve. A assistente social, abençoada, conseguiu um financiamento para me ajudar, mas ainda assim, tive que dar uma entrada de 40 mil dólares.Eu assinava os papéis com as mãos trêmulas, sem saber como iria pagar por
GraceO alarme do celular me despertou com seu toque insistente. Despertei no sofá, sentindo o desconforto da posição inadequada e a rigidez nos músculos. Eu me espreguicei lentamente, tentando evitar a dor aguda da cesárea. Levantei-me com cuidado e fui direto ao banheiro para tomar um banho. Quando retirei o curativo, vi que havia um pouco de sangue no corte da cesárea. Suspirei, preocupada, sabendo que o esforço de ontem estava cobrando seu preço.
GraceCarregando minhas malas pesadas para o quarto, senti a incômoda pressão da cesárea em meu abdômen. Cada passo era um lembrete doloroso do esforço que estava fazendo, mas sabia que precisava superar essa dor para criar um lar para mim e Justin. Coloquei as malas no canto do quarto vazio e me sentei no chão, respirando fundo para tentar aliviar o desconforto. O silêncio do apartamento era uma mistura de paz e solidão. Peguei meu celular e comecei a anotar tudo o que precisava comprar. Não podia deixar nada de fora; precisava estar preparada para a chegada de Justin.
GraceApós cinco longos dias no hospital, finalmente recebi alta. Por mais que eu estivesse ansiosa para isso acontecer, eu estava apreensiva.
GraceQuando a anestesia finalmente começou a perder o efeito, eu me vi implorando à enfermeira para que me levasse para ver meu bebê. Cada minuto longe dele parecia uma eternidade de angústia e preocupação."Por favor, eu preciso vê-lo", implorei, minhas mãos tremendo enquanto segurava as barras da cama."Precisa esperar o tempo certo, Grace." ela falou e neguei com a cabeça, chorando."Ele voltou para mim, eu preciso vê-lo." me esforcei novamente e ela me conteve."Mais uma horinha e poderá ir até lá." concordei sabendo que isso era melhor do que nada.Contei os segundos, ansiosa para finalmente ver o rostinho do meu tão amado bebê. Porém, essa alegria seria acompanhada por um vazio doloroso, pois meu outro filho, cujo nome desconhecia, mas carinhosamente apelidava de Bob, não estaria presente."Vamos, mocinha, chegou a
GraceEu estava deitada na maca da sala de emergência, meu corpo tenso e meus olhos cheios de lágrimas enquanto os médicos me examinavam com pressa. Minha voz saía em um misto de súplica e desespero: "Por favor, vocês precisam me ajudar. Estou grávida de 32 semanas, meus bebês ainda não estão pro
GraceAs semanas passaram tranquilas desde que recebi alta da clínica. Morar no loft proporcionado pela família do CEO me deu uma sensação de segurança que eu não experimentava há muito tempo. No entanto, a tranquilidade era apenas superficial, pois a preocupação com meu irmão Lucca continuava
GracePassaram-se sete intermináveis dias desde que fui internada na clínica. Sete dias de medicações, monitoramento constante e uma crescente irritação com a situação. Mas, no fundo, eu preferia estar ali, sob os cuidados médicos, sem ter que me preocupar com o bebê que agora crescia dentro de mim. Eu tinha feito o possível para segurar essa gravidez, e agora estava nas mãos dos médicos.“bom dia, senhorita, Ha
GraceAinda em transe, sai do banheiro e fui direto para a cama. A luz pálida da lua invadia o quarto silencioso, lançando sombras sinistras pelas paredes. Me deitei na cama, encarando o teto enquanto tentava processar tudo o que havia acontecido naquele dia tumultuado.