Acordo.
Seringas injetam um líquido transparente em linhas veias, pessoas caminham de lá para cá, vozes invisíveis sussurram nomes de remédios baratos e reclamam sobre estoques vazios. Crianças choram, velhos resmungam, mães perdem a paciência e pais dizem que vão embora.
Cortinas verdes se estendem até o chão, cadeiras desconfortáveis e lençóis cheirando a água sanitária são arrastados pela sala.
Alguém pergunta meu nome, não respondo de imediato. Alguém repete a pergunta e se zanga.
— Angie — sussurro.
Alguém anota e faz mais perguntas, alguém merece um soco na cara e amigos novos.
— Dezoito — respondo. Talvez, eu esteja bêbado, ou sob efeito de qualquer outra droga. Talvez, tenha sido sequatrado e essa seja a papelada que tenho que assinar caso queira voltar para casa.
Alguém anota e faz outra pergunta.
— Tennessee.
Talvez, eu te