POV de Mathilda
—Mathilda!
A voz masculina, ninguém menos que Hans, ecoou pelo saguão do hotel Pacific Palm assim que o motorista abriu a porta do carro. Ele se aproximou de mim com um sorriso radiante; seus olhos até brilhavam.
—Oi, você esperou muito? Houve um pequeno acidente na estrada, então o trânsito estava congestionado —expliquei.
—Não, eu também acabei de chegar. Vamos, algumas pessoas já estão te esperando.
Hans estendeu a mão e me ajudou a sair do carro. O ambiente era animado, e eu agradeci mentalmente à Sra. Rosa por me dar uma quantia generosa de dinheiro para contribuir com o evento beneficente.
Preciso admitir: meu ego ficou um pouco inflado ao ver todos aqueles convidados usando roupas caríssimas. O cheiro do dinheiro parecia pairar no ar.
—Ora, ora, veja só quem está aqui!
Uma voz feminina soou à esquerda de Hans. Virei-me e encontrei uma mulher loira, de vestido preto com decote em “V”. Era bonita, mas eu não a reconhecia.
—Ah, olá, Margareth. Sim, temos uma convid