Passei a mão em Orfeu e olhei a Hália caminhando de um lado para o outro, falando ao telefone e Orfeu e eu, estávamos deitados no sofá do apartamento dela, vendo-a andar impaciente para lá e pra cá, falando ao telefone ou às vezes, gritando.
Ela desligou irritada e pensei em insistir em como ela não havia sido atingida pelas balas, mas os dois seguranças estavam na cozinha com um notebook, que parecia do exército e conversavam baixo. Hália ainda vestia as mesmas roupas rasgadas e não tinha parado um minuto desde que havíamos chegado.
- Senhora. - um deles chamou da cozinha e eu ainda não tinha ideia de quem era quem.
Hália levantou o rosto e foi até lá.