16. RETORNO À CASA DOS PAIS

VICTORIA:

Permaneço em silêncio diante da pergunta de Ricardo; na verdade, eu não sabia. Papai tinha exigido se encontrar com Carlos a sós, e foi então que aceitou o casamento. Por minha parte, assinei tudo o que ele me pediu na minha felicidade, porque iria me casar com o homem dos meus sonhos e confiava cegamente em papai. Não faria nada que prejudicasse sua única filha.

Meu pai sempre foi um homem firme, difícil de convencer, e sua negativa inicial a Carlos não foi a exceção. Depois, tudo mudou, como se um acordo tácito tivesse selado a união, não entre Carlos e eu, mas entre ele e meu pai. Ele realmente teria feito Carlos assinar um contrato pré-nupcial? E se fosse assim, por que nunca me disse? Ou por que o tio Alberto não sabia?

A entrada da rua que levava à casa onde nasci e cresci, em um bairro exclusivo da cidade, me tirou dos meus pensamentos. Meu coração se contraiu; não havia voltado desde o dia em que enterrei meus pais. Havia mandado fechá-la completamente. Apenas
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