Luna Narrando
Foram dias que eu gostaria de colocar dentro de uma caixinha e guardar para sempre.
A Suíça me recebeu como em um sonho. Logo que descemos do avião em Zurique, o ar gelado bateu no meu rosto e me fez sorrir. Marcos me puxou pela cintura e disse no meu ouvido:
— Agora você é minha oficialmente. E eu sou seu.
Sorri feito boba. Mesmo depois de tudo, casamento, festa, cansaço, eu me sentia viva, cheia de energia, pronta pra viver cada segundo ao lado dele.
No primeiro dia, passeamos por Zurique, caminhamos de mãos dadas pelas ruas limpas e organizadas da cidade. Tomamos um chocolate quente em uma confeitaria charmosa, e Marcos me fez rir até a barriga doer com as tentativas desastrosas de falar alemão com os garçons.
— Você vai me fazer passar vergonha aqui? — brinquei, rindo.
— Vergonha nenhuma. Eu sou um homem apaixonado tentando conquistar minha mulher em alemão. — Ele respondeu com aquele olhar que me desmonta.
À noite, no hotel, fizemos amor como se o mundo fosse acaba