Ferman AKsoy
A casa estava finalmente tranquila, um contraste gritante com as últimas horas. Nazli dormia profundamente ao lado de Leyla, o rosto sereno, como se tivesse encontrado um refúgio após o pesadelo. Leyla, por outro lado, permanecia acordada. Eu a observei de longe, encostado na sofá próximo a cama. Ela alisava suavemente os cabelos da irmã, seus olhos refletindo uma mistura de alívio e algo mais difícil de identificar.
Depois de um tempo, Leyla olhou para mim. Nossos olhares se encontraram, e ela se levantou silenciosamente, deixando Nazli adormecida. Seus passos foram suaves enquanto ela caminhava em minha direção e se sentava ao meu lado no sofá.
— Não sei como te agradecer pelo que fez, Ferman. — Sua voz era baixa, mas carregada de emoção. — Você salvou a minha irmã.
Eu a encarei por um momento, absorvendo suas palavras. Não era algo que precisasse ser dito; eu faria tudo de novo, sem hesitar.
— Não precisa me agradecer, Leyla. Eu prometi que a traria de vol