Ferman Aksoy
A estrada à minha frente parecia interminável, mas meu destino era claro: Leyla. Depois do confronto com Kemal, algo em mim se quebrou. Não era medo, nem insegurança. Era um desejo incontrolável de estar ao lado dela, de protegê-la de todo o caos que agora ameaçava sua vida. Peguei o telefone e disquei seu número, ouvindo o tom de chamada enquanto meu coração acelerava.
— Ferman? — A voz dela soou do outro lado, hesitante, talvez fragilizada.
— Sou eu. Estou indo até você.
— Agora?
— Sim, Leyla. Eu preciso estar com você. Não me sinto bem longe de você, especialmente hoje. Quero dormir ao seu lado.
Houve um breve silêncio, e eu imaginei seus pensamentos correndo, pesados como os meus. Finalmente, ela respondeu:
— Tudo bem. Estou em casa.
Quando cheguei, ela já estava na porta. Seu rosto estava abatido, e seus olhos brilhavam com lágrimas contidas. Assim que saí do carro, ela veio até mim, envolvendo-me em um abraço apertado. Era como se sua vida dependesse