“Você tem dez minutos, nada mais…” eu declaro assim que Alexander se senta no sofá e eu na poltrona. Mantenho uma distância segura, porque não quero me permitir ficar tão perto dele igual fiquei com Caelum.
Com Caelum a moralidade vence, ele é o rei e é casado. Mas com Alexander? Qualquer toque, qualquer centímetro do corpo dele perto do meu, eu sei que não resistirei. Sei que se meus lábios tocarem novamente nos dele, eu serei rendida para sempre ao amor que pensei ter acorrentado.
Alexander, então me conta a verdade. Ele é um duque, um espião, o primo de Caelum. Explica suas ausências, descreve os caminhos que percorreu nos últimos cinco anos, cada palavra impregnada de um pesar que me atinge como ondas gélidas.
“Eu nunca quis enganar você, Aria. Não fiz por diversão ou por crueldade, mas por amor…” Alexander declara e meu coração salta algumas batidas descompassadas. “Eu fui imaturo, sei disso. Só que, se meus pais soubessem de você. Se eles descobrissem que eu estava apaixonado per