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218. Impedindo uma confusão
Therasia— Está tudo bem mesmo? — Me pergunta Iliana, mas acredito que não importa quantas vezes repita que não estou desfalecendo, pouco importará para ela, afinal, ficou muito ansiosa com o atrevimento de Brenda.Também permanece receosa pela participação de Kamila nele, mas sendo uma pessoa sensata, a sujeita ficou a léguas de distância de mim, sempre ficando numa distância opositora.Se estou do lado de uma sala, ela imediatamente vai para outro.Quem sabe tenha medo do que pode acontecer à sua imagem se descobrirem que se aproximou com alguma intenção ruim. Houve muitas reportagens sobre a sua presença no meu casamento, alguns mencionaram o quanto ela é cara de pau.Talvez deseje evitar comentários como esse de novo.— Estou, veja, até o Arley parou de reclamar — articulo, apontando para o homem que para de tomar o seu refrigerante. Não imaginei que o veria abandonar as bebidas, mas depois de sair do banheiro comigo, apenas deixou o álcool de lado.— Arley só não quer levar um so
219. Desejo de uma noite relaxante
Joseph— Bem-vindo de volta, querido — me cumprimenta a minha esposa, se empoleira em meus ombros e não preciso de muito esforço para segurá-la. Thes se encaixa perfeitamente em meus braços.É uma pena que tenha chegado depois dela. Queria ser aquele a recebê-la. No entanto, quando você menos espera, ocorre alguma situação que te faz questionar se a vida é um jogo. No entanto, sendo responsável por tantas pessoas, é difícil ter muitos dias tranquilos.— Finalmente estou em casa — professo, beijo o lado do seu rosto, sendo pego pela sua risada gostosa. Mesmo com o ocorrido no evento, ela ainda esbanja uma alegria contagiante.Essa mulher sabe como passar por cima de espinhos de cabeça erguida.Além disso, como não fui chamado para outro lugar, acredito que, apesar de seu receio, pôde impedir Iliana de cometer algum ato que causaria mais burburinho, porque certamente alguém eternizou o momento em que ela foi suja pela bebida.Sempre tem uma pessoa pronta para tirar fotos em momentos como
220. Analise profunda
Joseph— Entre — falo para Chap, uma vez que parece meio hesitante, mas não estou aqui para fazer uma reclamação.Embora tenhamos nos divertido bastante, Thes voltou ao assunto explicando que os organizadores não deixaram que entrasse com a equipe de segurança, o que me enfureceu da mesma forma, apesar de saber que ele não tem culpa.No entanto, enquanto não estavam por perto, alguém pensou que seria uma boa ideia brincar com a minha esposa e esse detalhe me deixa muito puto. Sei que não posso estar com ela a cada segundo, impedindo coisas assim de ocorrerem, mas é por conta disso que eles receberam esse trabalho.— Se sente — peço a ele, já que não quero passar uma ideia errada desse convite.Hoje, seu turno acabou no momento em que trouxe Thes para casa, mas solicitei que esperasse um pouco para falar comigo. Dada a minha diversão com a minha esposa, tive que deixá-lo esperando mais do que o que gostaria.— O que pode me dizer sobre o incidente que aconteceu hoje? — pergunto, uma ve
221. Por que tinha que ser assim?
Joseph— Senhor, tem uma entrega para você, mas pediram que analisasse por que não possui remetente — explica a minha secretaria adentrando na minha sala e parece um pouco preocupada com a minha reação, uma vez que não foram mais cuidadosos com algo tão simples.— Traga até aqui — peço a ela, já que estou utilizando o sofá ao invés da minha mesa. Gastei um bom tempo analisando o que Chap me deu sobre Brenda, mas não creio que ela é do tipo burra que continuará instigando o ódio de quem sabe que vai revidar.Ela não é maluca, sabe que Thes é protegida por Iliana, além disso, já foi alvo da raiva dela. Fazer outra maluquice que a coloque contra elas seria um erro. Deve agir de novo apenas se não tiver medo de morrer.— Evitei abrir, mas se quiser... — ergo a mão pedindo para que pare de falar.Um pacote sem remetente não é algo que costume receber, pode ser um ato de uma pessoa que simplesmente esqueceu do que precisava fazer para garantir a entrega do seu pacote ou pode ser um ato com
222. Ousadia
ArleyTrinco meus dentes sentindo o lado do meu rosto queimar sem parar.“Não acredito que ela acabou de me dar um tapa”, penso, observando a loucura expressa nos olhos de Kamila. Ela não está nenhum pouco feliz em me ver, apesar de ter sido aquela a me chamar até aqui. Se dependesse de mim não gostaria de vê-la nunca mais.— O que você fez? Tudo o que pedi foi para que você a levasse até o banheiro depois que aquela sujeita desse um jeito nela, então, por que ficou por perto? — me pergunta e porque acha que eu fiz isso? Acabou com seus neurônios enquanto planejava esse absurdo?— Não tive como sair, ela me pediu ajuda e eu pareceria pior se não ajudasse — explico o meu lado da história incrementando-o como posso. — Se nos piorarmos a nossa relação de novo não terei como fazer o que quer — lembro a ela.— Sabe o quanto tive que me envolver naquele evento para conseguir que as coisas saíssem de acordo com o meu plano? Mas você acabou com tudo — reclama, ergue a mão para me bater mais u
223. Sentimentos calamitosos
Therasia— Vou te elogiar por estar aguentando tão bem — digo para Miria, uma vez que seu trabalho ficou bem mais difícil do que imaginava. Estou em uma ligação com ela, Calíope e Penélope. Pareciam querer um momento para falar mal do trabalho e eu estava livre.— Se eu não aguentar posso acabar me ferrando e nós finalmente chegamos no final dessa porcaria — fala Miria com raiva, já chegou num ponto em que pode xingar todos os advogados possíveis que passarem na sua frente.— Não tem o que fazer, depois de colocar o pé no acelerador temos apenas que aguentar o tranco — comenta Penelope, também tem as suas reclamações, mas Miria é quem mais tem problemas no momento.— Se fosse tão fácil as coisas ficariam organizadas na minha mente, mas elas só se embolam, felizmente o meu chefe não pode ser morto — pontua Miria.— Por que não? — inquiro, com minha zombaria fazendo ela mostrar um sorriso meio psicótico que combina e muito com ela. esse é o tamanho das emoções ruins agarradas nela no mom
224. Pensamentos irrefreáveis
Therasia— Tem alguma coisa acontecendo? — Me pergunta Lucia exibindo a sua preocupação enquanto me verifica inteira como se eu pudesse derreter na frente de seus olhos e essa é uma coisa que eu com certeza não quero que aconteça.— Não, nada — minto, uma vez que não consegui falar com Joseph para esclarece o que pode estar ocorrendo com ele. Está sempre desviando do assunto.O que eu posso fazer numa situação como essa?Com certeza não pensei que chegaria um dia em que ele agiria dessa maneira, visto que, sempre que algo acontece tenta resolver rapidamente. além disso, é muito adepto de conversas para esclarecer as pendencias possíveis em qualquer âmbito, o que é ótimo.Então, por que dessa vez é diferente?— Só estou pensando nos processos que tem havido com Arley recentemente — comento, porque o publico parece estar o aceitando de novo, dado que tem demonstrado de várias formas que está se livrando de hábitos antigos.No entanto, sequer posso perguntar a Joseph sobre a veracidade d
225. Atos impensáveis – Parte 1
TherasiaMuitas vezes ouvi mulheres falando sobre o seu desejo de matar o seu marido, no entanto, nunca pensei que me tornaria uma delas. Joseph continua se esquivando de mim e como tento ser a pessoa sensata, dando o espaço que ele pediu, tento não me intrometer no seu caminho.Contudo, é difícil.Quero agarrá-lo pelos cabelos e dar uns bons tapas, entretanto, sei que não é a maneira mais saudável de resolver essa situação. Nós precisamos conversar, porém, como consigo tal coisa com ele correndo de mim?Já perdi as contas de quantas vezes bufei considerando uma solução para esse problema. Cheguei a me questionar se ocorreu algum problema com o trabalho, se tornando a causa do estresse dele, mas a Arms permanece igual, com os problemas corriqueiros.O que só pode significar que é um problema pessoal. Um que aquele bastardo não quer me dizer. Solto um palavrão assustando a mulher na minha frente. A mesa que estou acabou sendo rodeada pelas pessoas, mas comer é minha prioridade.Fico si
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