O restaurante não ficava longe dali, por isso, Milana não iria de carro, mas resolveu que talvez andar um pouco fosse uma boa ideia. Ela estava se sentindo um pouco confinada e respirar ar fresco — não tão fresco na cidade, mas enfim — seria bom.
— Senhorita, senhorita! — uma moça com os cabelos desgrenhados a abordou e Milana instintivamente se afastou do toque, porém, logo entrou no modo profissional.
— O que houve? — ela perguntou calmamente.
A mulher olhou para trás e era evidente o nervosismo dela.
— Meu bebê… por favor, me ajude! — ela pediu e Milana franziu o cenho.
— Onde está a sua criança?
— O pai… está com o pai! — a respiração da mulher era rápida e os olhos estavam enchendo-se de lágrimas. — Por favor, venha.
Normalmente, Milana não seguiria uma civil, no entanto, a mulher estava nervosa e começou a se afastar. A delegada não podia ignorar, mas também não teria tempo de esperar que ninguém viesse ao encontro dela. Sendo assim, ela seguiu a mulher, mas enviou uma ch