Deborah ficou parada, sem saber o que fazer. Quando viu o sangue contrastando com o porcelanato, ela sentiu o pavor tomando conta dela.
— Tia? — Deborah cutucou a mulher com a ponta do sapato. — Tia, não brinque comigo! Tia!
Sem resposta.
E agora? O que ela faria?
Archer estava com Eve, finalmente em casa, quando o celular dele tocou. Ele colocou no viva-voz.
— A-alô?
— Senhorita Harmon, em que posso ajudar? — Archer perguntou e olhou para Eve.
— Hmm, você pode se encontrar comigo? Tipo, agora? Eu… eu preciso muito falar uma coisa super importante.
A voz de Deborah estava falha, tremendo e Eve franziu o cenho, tentando imaginar o que poderia estar acontecendo.
“Será que ela tá fingindo estar em perigo pro Archer ir lá salvar e aí ser mais uma armadilha?”
— Onde? — Archer perguntou.
— Eu vou mandar o endereço. Obrigada!
E ela desligou. Archer olhou para o aparelho e, então, para a esposa.
— O que será que ela quer? Ela parecia estranha, não?
— Sim. — Eve segurou a mão de