POV Ellen Vasconcelos.
Quando cheguei na mansão, a primeira coisa que fiz foi lavar bem o rosto e as mãos... Agora iria cuidar de um bebê elétrico e que sempre, encanta meus dias.
Cuidar de um bebê de oito meses era como correr uma maratona sem aviso prévio, Carlos parecia ter energia infinita, e eu, quase sempre, estava tentando acompanhar o ritmo dele.
Era difícil, claro.
Naquela tarde, ele engatinhava pelo tapete da sala, as mãozinhas gordinhas batendo no chão enquanto gargalhava toda vez que eu fingia ser um monstro vindo atrás dele.
Aquela risada, era o melhor presente pra mim.
— Vou te pegar, Carlos! — brinquei, rastejando atrás dele.
Ele riu alto, um som tão doce que enchia o meu coração de paz.
Eu o alcancei, rodei seus bracinhos e o ergui, fazendo cócegas em sua barriguinha redonda, o bebê se contorceu de tanto rir, os olhos brilhando como duas pequenas estrelas.
Depois de um tempo de brincadeiras, peguei um livro infantil e comecei a contar uma história. Ele balbuciava, c