Capítulo 113
Don Alexei kim
Eu nunca soube o que era pânico até conhecê-la. Malu sempre foi minha fraqueza, minha maior fortaleza e agora estava ali, frágil, com o rosto pálido enquanto eu tentava entender o que diabos estava acontecendo.
Quando ela correu para o banheiro, meu corpo reagiu antes mesmo que eu processasse. A cena dela vomitando, agarrada à pia, foi o suficiente para fazer o gelo que costumo carregar no peito derreter em um calor avassalador de medo e raiva.
— Chamem um médico! — gritei, a voz mais alta do que pretendia. — Um laboratório! Qualquer um que possa avaliá-la agora!
O dono do restaurante veio correndo, alarmado, mas eu já havia puxado meu telefone, ordenando que meus homens enviassem reforços.
— Ninguém entra ou sai desta vila sem a minha permissão! Quero esta área isolada e todos os meus soldados de prontidão!
Quando Malu tentou balbuciar alguma coisa, parecendo querer me acalmar, eu a interrompi, minha voz mais suave, mas firme:
—