James Johnson
Dias se passaram e aquela harmonia que tínhamos na casa parece ter se dissipado entre Kate e meu pai. Agora, eles parecem estar andando em corda bamba. Sempre os vejo com olhares preocupados e muita tensão. Às vezes, encontro Kate sentada no jardim, abraçada ao filho, com um olhar distante fixo no nada. Meu pai está passando pela mesma coisa. Não sei o que está acontecendo; tentei perguntar a ele, mas ele desvia da conversa.
— Como assim ele não está Paul? — Escuto a voz irritada do tio Nathan — Eu falei que eu precisava falar com ele ainda hoje.
— Sinto muito senhor Ferraz, mas o senhor Johnson saiu e não quis me dizer para onde iria. O senhor gostaria de esperar ele?
— E eu tenho outra escolha? — Ele fala nervoso.
— O que está acontecendo, tio Nathan? — Pergunto, indo em sua direção
— Olha só quem veio dar o ar da graça. O garoto rebelde apaixonado. — Ele diz, me dando um abraço. — Soube que você teve um jantar e tanto, obrigado por não ter me convidado. Saiba que você