Nathan
A noite no hospital passou devagar, envolvida em uma névoa de remédios fortes que mantinham Theo em um sono profundo. Ao amanhecer, encontro o olhar distante de meu amigo, um olhar que carrega mais peso do que palavras poderiam expressar.
— Theo, está tudo bem? Está sentindo algo?
— Estou bem — Ele murmura, mas seu semblante sombrio conta uma história diferente.
Theo se recusa a falar sobre o que aconteceu na noite anterior, sua expressão carregada de frustração e desânimo. Mas eu sei que preciso entender o que está acontecendo para ajudá-lo.
— Theo, precisamos verificar os fatos — Insisto, minha voz tingida de preocupação.
— Não precisamos de nada — Ele responde, sua voz carregada de desesperança. — E sabe o que é pior? Kate tem razão. Ela não me deve explicações sobre sua vida pessoal. Só assinamos o acordo e temos que cumpri-lo. Mas como posso confiar nela agora?
Eu tento acalmá-lo, consciente de que ele não pode se deixar levar pelo nervosismo.
— Theo, por favor, se acalme