Ponto de vista de Kira
O portão principal se abriu rangendo, derramando luz sobre o piso de pedra polida. A lareira iluminava fracamente e projetava sombras longas dos sentinelas que guardavam o salão.
E então eu apareci — ainda suja de sangue seco, lascas de concreto grudado no cabelo, a katana firme na cintura, a pistola .50 no coldre, o traje rasgado expondo pele onde cortes se fechavam como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Atrás de mim, ele. O homem da selva. Passos leves, tronco nu, tranças negras escorrendo sobre o peito largo. Os olhos estreitos percorriam cada centímetro da fortaleza como se analisasse cada rota, eu também sou assim, então me sentia familiarizada.
No centro, uma longa mesa de madeira. Taças de vinho meio vazias, bandejas de frutas frescas, carne maļ passada, facas cravadas nos ossos — um banquete digno de um rei.
Calisto estava na cabeceira, perna cruzada, uniforme colante branco moldando cada curva de sua figura imponente. O sorriso felino surgiu