Sarah.
— Está tudo bem, moça? — perguntou o motorista do táxi que eu havia pedido ao sair da casa do Henrique.
— Está sim — respondi sem olhá-lo porque não estava.
Eu estava chorando e com meu peito doendo de vontade de voltar e me jogar nos braços do Henrique de novo.
Tentei me acalmar e liguei para Amely.
— Sarinha, minha linda, eu espero que tenha aproveitado bem sua noite — comentou, rindo, assim que atendeu ao telefone.
— Oi, Amely, aproveite, sim. — Funguei.
— Está chorando! O que foi? Henrique te destratou? Eu vou dar na cara dele.
— Não foi nada disso. Será que você pode levar Cristal para minha casa? Eu não estou em condições de ir buscá-la aí.
— Claro, meu amor. Eu levo, sim.
— Obrigada, amiga. Beijo, tchau!
— Tchau! Minha linda, nós nos vemos mais tarde.
Desliguei o celular e voltei a olhar pela janela com meu coração apertado e minha mente confusa.
Cheguei à minha casa e fui direto para o meu quarto tomar banho. Tirei a roupa que eu vestia e me olhei no espelho. Eu estava t