Os seus braços a aprisionaram mais, podia sentir como esse decote atrevido se apertava sobre o seu peito; sentir os pequenos movimentos do seu corpo, a eletricidade voltou a repetir-se, o calor voltou a repetir-se.
Se pudesse, a abraçaria tanto como para a incorporar no seu próprio ser. As suas mãos se inquietaram e a percorreram pelas costas e o pescoço nu, baixaram mais ao sul até que pôde perceber a curva onde termina as suas costas debaixo das incontáveis camadas de tecido do seu vestido. E esse movimento lhe presenteou um gemido mais forte e furioso.
Abandonou o seu casaco para se pendurar por inteiro no seu pescoço, a atraí-lo mais, como se Daniel não estivesse já imerso na sua órbita. As suas mãos se escorregaram pelo seu cabelo, como adorava passar-lhe os dedos por essas madeixas salpicadas de branco!
Não podia deter o calor que crescia dentro dela, tinha sentido tanto a sua falta. Quando os lábios não lhe alcançaram, utilizou os dentes em pequenas e mansas mordidas e agora er