Banhei-me dos pés à cabeça, sem pressa, até que meu corpo quase não aguentasse e os ossos começassem a doer de tanto frio. Pus a roupa sobre o corpo úmido e voltei para o acampamento, me sentindo mais calmo.
Quando cheguei já não tinha mais quase ninguém em volta da fogueira, todos já recolhidos em suas barracas. Fui até a de Zaud e pus a mão no vão do zíper, abrindo-o. Entrei e contemplei os cabelos claros e lisos de Élida e retirei os fios que cobriam seu rosto. Dei-lhe um beijo na bochecha e ela acordou.
- Eu... Só queria dizer que te amo. – Sussurrei, tentando fazer com que ela continuasse a dormir.
Fiz menção de sair quando ela puxou meu braço:
- Também amo você, David.
- Me desculpe por hoje... Por ter perdido nossa barraca, por ter envergonhado você com o garoto...
- Eu si