De volta ao colégio, Eleonora e Ashley sentaram-se em um dos bancos afastados no pátio, um local reservado onde podiam conversar sem interrupções. Havia uma tensão diferente no ar, e Ashley sentia que precisava entender mais sobre o que ser vampira realmente significava — as limitações e os desafios que Eleonora enfrentava todos os dias.
— Eleonora… agora que já entendo nosso passado e a vingança de Vincent, quero saber mais sobre você… sobre o que significa ser uma vampira. Você precisa beber sangue, certo?
Eleonora desviou o olhar por um instante, como se estivesse procurando as palavras certas.
— Sim. Preciso. E não é algo que se escolha ignorar… não é fácil explicar, mas o sangue humano é… essencial. É como se fosse o ar para mim, sem ele, eu enfraqueço.”
Ashley processava aquilo com um misto de fascinação e inquietação.
— E como… funciona? Quero dizer, você realmente sente fome por sangue?
— Fome é uma palavra quase humana demais para o que realmente acontece. É uma necessidad